sexta-feira, 6 de julho de 2007

O «melhor onze FCP» de Ivan Silva (adepto do Sporting!)

Em cima, a ilustrar o "post", a equipa que garantiu o Penta em Alvalade (esta foi malandrice Ivan!). Reparem que só o sóbrio e discreto Aloisio não ergueu a mão!


"Ao contrário do SCP ou do SLB onde as referências começam nos anos 40 no FCP os nomes mais reconhecidos começam a partir dos anos 80, talvez com a excepção do peruano Cubillas que eu nunca vi jogar mas segundo a história era de facto muito bom.
Assim, e de um ponto de vista sportinguista, o melhor 11 será o seguinte:
Vitor Baía. Pelo talento, pelo reconhecimento fora do país e pelo nº de títulos conquistados. Acho que este é daqueles nomes que geram unanimidade.
Bosingwa. A primeira surpresa do 11. Qualquer um apostaria no João Pinto mas recordem-se: eu sou sportinguista. E do João Pinto lembro-me da raça e das corridas até ao meio campo e cruzamento para a área. Para além das frases mais conhecidas do nosso futebolês. Bosingwa é um jogador com boa capacidade técnica, com uma resistência incrível que faz o corredor todo durante os 90 min de jogo com enorme à vontade.
Fernando Couto e Ricardo Carvalho. O FC Porto teve sempre uma grande escola de centrais e uma grande tradição no lugar. Aliás, esta foi a posição que me ofereceu maiores dificuldades na escolha dos jogadores. Optei pelo Couto porque era um central duro, com bom jogo de cabeça e que ainda hoje, aos 37 anos, continua a jogar ao mais alto nível. Algo pouco usal nos jogadores portugueses. Ricardo Carvalho é classe e inteligência, aquele jogador que também gera unanimidade mesmo na 2ª circular. A lateral esquerdo, obviamente colocaria o Branco, internacional brasileiro que muitas vezes resolvia jogos com o seu pontapé canhão!
A meio campo o único jogador com características defensivas que eu incluo é o André. O conhecimento que tenho do FCP não me permite escolher outro. Lucho é demasiado recente para eu já o incluir. Fica o "carregador de pianos" cuja figura (careca) não me agradava muito. Na altura eu era um miúdo apenas que preferia os avançados e detestava jogadores carecas e com bigodes - os típicos cromos da bola.
Nas alas colocaria o Futre e o Madjer. O primeiro é quase o 1º produto das escolas do Sporting a quem só faltou títulos colectivos para ficar na história do futebol mundial. Era rapido, tinha uma finta fantástica mas às vezes era pouco objectivo. Madjer trazia a magia do futebol africano e é por muitos considerado o melhor estrangeiro de sempre no FC Porto. O golo de calcanhar numa final da Taça dos Campeões define toda a sua qualidade.
Para fechar o meio campo ponho o Deco que não serviu para o Benfica mas que é uma espécie de Midas. Onde toca transforma em ouro. No FCP e no Barcelona foi só coleccionar títulos. Jogador completo que tanto defende como ataca.
À frente jogo com 2 avançados: Gomes e Jardel. O famoso bi-bota que até jogou no SCP era uma raridade na altura. Jardel, sózinho, era capaz de dar um título a qualquer clube. Eu nunca vi uma máquina de fazer golos como aquela! O autor do blog lá saberá porque não o incluíu no melhor 11 de sempre.

Os suplentes seriam: Mlynarczyc, Aloísio, Drulovic, Kostadinov e Cubillas."
Ivan Silva, 01/07/2007

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