domingo, 5 de agosto de 2007

O «cromo do dia» - Cubillas

Teófilo Juan Cubillas Arizaga nasceu em Puente Piedra (Perú) a 08-03-1949. Iniciou a carreira de futebolista profissional na época 1963/64 no Alianza Lima chegando à Europa apenas em 1973 para jogar no Basileia da Suiça. Dois anos depois chegou ao FC Porto, onde jogou durante duas épocas, antes de regressar ao Alianza Lima, o seu clube do coração. Em final de carreira mudou-se para os EUA onde jogou ao serviço do Fort Lauderdale.
Começou a carreira nas divisões de base do Alianza Lima, um dos clubes mais populares do Peru e o seu companheiro de ataque no Alianza, Perico León, deu-lhe o apelido de "El Nene" (O Bébé) por causa da eterna cara de menino. Em 1972 foi eleito o melhor jogador da América do Sul, título que lhe valeu um excelente contrato no Basileia da Suiça.
Jogou 117 jogos com a selecção peruana marcando 45 golos. Em três participações em Mundiais marcou 10 golos, ficando apenas atrás de Gerd Muller (14), Just Fontaine (13), Pelé (12), Ronaldinho (12) e Sandor Kocsis (11).
O jogo Brasil-Perú (4-2), dos quartos-de-final do Mundial México 1970, foi um recital de tabelinhas. Da parte do Brasil por Pelé e Tostão, e da parte do Perú por Cubillas e Sotil. Nesse Mundial, Cubillas foi um dos goleadores do torneio ao marcar cinco golos, dois a menos que o artilheiro do Brasil, Jairzinho.
Cubillas foi considerado o melhor jogador de todos os tempos do futebol peruano e foi pioneiro na forma de bater as bolas paradas quando marcou um livre com os três dedos da parte de fora do pé, colocando a bola no ângulo.
“Meu maior erro foi não ter contratado os peruanos Sotil e Cubillas. Eles eram maravilhosos, geniais, extraordinários." Santiago Bernabéu, ex-presidente do Real Madrid.
Neste cromo, Cubillas surge ao serviço do FC Porto num clássico frente ao Benfica. Reparem que jogava de meias em baixo e sem caneleiras!

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