segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O improvável Farías

Foi o pior jogador do FC Porto em campo... até aos 85 minutos! Pois é, Farías está vivo! O que é estranho porque o ponta-de-lança argentino passou 84 minutos ao lado do jogo. Mas aquele golpe de cabeça, a atacar a bola com convicção, valeu a liderança.
Depois da semana pós-clássico ter ficado marcada pelas declarações do director de comunicação do Benfica (ou “tradutor” de Luís Filipe Vieira, como preferirem!), foi bom manter o primeiro lugar e regressar ao bom futebol (só durante a primeira-parte). Apesar do Benfica continuar a insistir nas queixas, em que a presidência de Luís Filipe Vieira tem sido fértil, à Comissão Disciplinar da Liga, o FC Porto voltou a vencer no relvado. É curioso que estes pseudo-casos, que também têm servido para alimentar a imprensa indígena de Lisboa, não parecem entusiasmar muito o técnico do Benfica. Quique Flores voltou a não subscrever os ‘faits-divers’ da direcção do Benfica. Depois de ter afirmado que «sobram capas de jornais e falta rendimento», o treinador do Benfica voltou a desiludir a imprensa indígena, ao confessar, a propósito do lance entre Yebda e Lisandro Lopez, que também simulou faltas quando era jogador. Traidor! Quanto ao jogo de ontem, com a média de golos marcados no Dragão a ser anormalmente baixa, foi importante marcar por 3 vezes. Só foi pena os golos não terem surgido durante a primeira-parte, período em que o FC Porto jogou bom futebol. Já tinhamos saudades de uns primeiros 45 minutos assim!
No entanto, como a ineficácia na concretização continua, lá tivemos que esperar novamente pelos últimos minutos de jogo para ver o improvável Farías a garantir uma (justíssima) vitória por dois golos de diferença.
Apesar da boa primeira-parte, o FC Porto continua com dificuldades nos últimos 30 metros, principalmente quando joga em casa. Esta época, Hulk e Rodriguez, por exemplo, trouxeram potência física ao «onze», mas o que se ganhou em força, perdeu-se em criatividade. O FC Porto é menos imprevisível. Nota-se que falta ali um clássico nº 10. Mas é injusto pedir a Lucho que faça tudo!
Agora, segue-se a jornada do clássico de Lisboa. Como o FC Porto joga primeiro (Sexta-feira), pode colocar ainda mais pressão nos rivais de Lisboa. A próxima jornada é fundamental. Será IMPORTANTÍSSIMO vencermos o Paços de Ferreira.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Este Porto mata-nos!

Bem melhor do que nos últimos jogos, a 1ª parte do F.C.Porto, merecia ter acabado com o jogo, já que sem favor, podiamos ir para o intervalo com 3-0.

Depois Jesualdo teve que mexer - lesão de Fucile - e mexeu mal. Em vez de fazer troca por troca: saía Fucile e entrava T.Costa para lateral-direito, e fazia apenas uma mexida, o técnico portista, resolveu fazer duas e estragou tudo. Nem Fernando foi o lateral que a equipa precisava - falta de rotina -, muito menos T.Costa cumpriu a função que o jovem brasileiro, tão bem tinha executado na 1ª parte. A equipa perdeu clarividência, desarticulou-se, deixou de pressionar, de jogar, adormeceu e pagou por isso. Valeu que Farías estava inspirado e resolveu, mostrando que na área, pode ser um jogador muito útil.
Jesualdo, que contra o Benfica meteu El Tecla a 3 minutos do fim - só por milagre em 3 minutos alguém pode resolver - deve reflectir muito bem na forma como a equipa funciona e como faz a opções durante o jogo. Hoje sujeitou-se a ter grandes problemas...safou-se. Que tenha aprendido a lição.
Falta claramente a esta equipa, a capacidade para acabar com o adversário e assim, coloca-se a jeito para ter grandes dissabores.

Esta guerra sem quartel pelo título precisa de um F.C.Porto pronto para aguentar a pressão e não um F.C.Porto a dar tiros nos pés.

Um abraço