domingo, 23 de agosto de 2009

Estamos de volta!

Vamos começar pelo lance que deu vantagem ao FC Porto. Não se compreendem os protestos dos jogadores do Nacional quando a decisão do árbitro já estava (bem) tomada. Depois de na 1ª parte já ter havido um lance idêntico dentro da área do Nacional que não foi sancionado, e estando o FC Porto a ser claramente superior no jogo, ainda é mais incompreensível a reacção dos jogadores da equipa de Manuel Machado. O árbitro limitou-se a seguir a decisão do seu auxiliar...
Apesar desse lance ter dividido o jogo em duas partes distintas, a verdade é que o FC Porto foi claramente superior ao Nacional. Depois da má exibição da Mata Real, e com a ausência de Hulk a condicionar o jogo de ataque dos «tetracampeões», até acabou por ser surpreendente a forma constante e segura como o FC Porto se apresentou. 3-0 e bela exibição!
Foi o regresso ao Estádio do Dragão, mais de um mês depois da última partida ali realizada, frente ao Mónaco, na apresentação aos sócios.
O jogo frente à equipa de Manuel Machado até nem veio em má altura, pois o Nacional chegou ao Dragão algo desgastado pelo jogo de Quinta-feira passada, frente ao Zenit. Os madeirenses jogaram na Quinta, fizeram um treino de recuperação na Sexta, viajaram para o Porto no Sábado e jogaram no Domingo. É o preço a pagar por disputar as provas europeias e algo de que o FC Porto também se vai lamentar um pouco lá mais para a frente. Mas isso não retira mérito ao jogo que o FC Porto realizou. Fomos uma equipa alegre e desinibida!
Sem Hulk, o FC Porto poderia perder alguma profundidade no ataque. Além disso, o rápido e potente avançado brasileiro obriga o adversário a jogar com um bloco um pouco mais baixo, o que também permite ao FC Porto posicionar-se em campo de outra forma. Assim, a equipa foi obrigada a procurar outra forma de atacar. Foi um ataque com mais paciência e menos imprevisibilidade. Faltou a agressividade e repentismo de Hulk, mas houve a força de Varela (que injusta a sua substituição!) e a espontaneidade de Falcão.
Agora que o jogador colombiano já está mais integrado nos métodos do FC Porto, parece-me exagerado dizer-se que é «outro Farías». Falcão é muito mais móvel, agressivo e dinâmico do que 'Farígol'. Temos ponta-de-lança!
Mas para o óptimo jogo que o FC Porto realizou muito contribuiram os homens do meio-campo, principalmente Fernando e Belluschi. O trinco brasileiro voltou a ser o "bombeiro" de serviço, enquanto que o ex-jogador do Olympiakos fez meia-dúzia de passes teleguiados que romperam a defesa do Nacional.
Hoje, o FC Porto 2009/10 provou que com mais algum tempo e paciência pode vir a ter um «onze» tão forte e consistente como o da época passada. É preciso confiar no trabalho diário que Jesualdo Ferreira realiza com os novos jogadores. Como se viu hoje, a "procissão ainda vai no adro"!

3 comentários:

Portista de 1973 disse...

Este jogo já deu para ter uma ideia melhor do nosso plantel. Eu acredito na equipa. O mal é que os lampiões continuam ajudados, como agora em Guimarães a vencerem com um livre que não existiu!

Dragaopentacampeao disse...

Alguma melhoria na performance da equipa, mas os mesmos defeitos: Ineficácia no remate, muitos passes transviados, cruzamentos mal efectuados, pouco discernimento no contra-ataque e alguns jogadores em sub-rendimento.

A atitude melhorou e por isso o FC Porto foi mais ofensivo e mais dominador.

Vitória justíssima frente a um adversário que se limitou a defender.

Mariano durante todo o jogo foi surpreendente... ou talvez não, face à simpatia que o técnico lhe dispensa.

Alimento a ideia da necessidade de mais um avançado que complemente os que já temos. Possante, de remate fácil e bom de cabeça. Não sei se o candidato de que se fala tem todas estas características.


Um abraço

António Costa disse...

Um outro blog portista colocou um post a fazer elogiosa referência ao Bolati, regressado à Argentina. Porque acho isso fora de tempo, despropositado, resolvi por neste blog, que aprecio, uma apreciação a essa e outras opiniões que circulam:
O certo é que Bolati no F C Porto nunca fez um jogo de jeito, sempre jogou de forma muito banal, para não dizer outra coisa, e de verdade não deve ter havido nenhum Portista que tivesse gostado das suas prestações. Pode ter sido mais um que não se adaptou, mas o certo é que não chegou a mostrar o que agora dizem dele. Não por falta de oportunidades, porque nunca as soube agarrar. Vá lá perceber-se estas coisas, como aconteceu por exemplo com o brasileiro que agora está no Sevilha, Luís Fabiano, que no Porto falhava golos de baliza aberta, de forma irritante, e actualmente tem brilhado em Espanha. Enfim...