segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Rebuçado saiu ao Nacional!

Foi doloroso (mais por demérito do FC Porto), mas algum dia haveria de chegar ao fim a bela invencibilidade. O Nacional nem necessitou de fazer um grande jogo: limitou-se a ser organizado a defender, mais agressivo que o adversário e a beneficiar dos erros individuais dos jogadores menos utilizados do FC Porto. Conclusão: deixámos de ter a cabeça a prémio! Mas agora é altura de olhar para trás: foram quase 5 meses sem qualquer derrota. Esta cultura de vitória que o FC Porto ostenta é única em Portugal. Notável!
A paragem terá chegado em boa altura para o FC Porto (o jogo da próxima semana, frente ao Marítimo, vai tirar todas as dúvidas), que chegou ao último jogo de 2010 com a auto-estima lá em cima mas com as pilhas meio-descarregadas. No entanto, as últimas exibições faziam prever que a derrota estava próxima.
Tendo sempre em mente a possível ultrapassagem ao Benfica em nº total de títulos conquistados pelos dois clubes (a vantagem benfiquista é neste momento de apenas 1 título: 67-66), estávamos curiosos para saber que postura iria o FC Porto assumir nesta competição. Com a derrota de ontem, o desafio (vencer todas as competições) que o treinador do FC Porto deixou a jogadores e adeptos sofreu um ligeiro revés. Nada de dramático tendo em conta o percurso que o FC Porto tem feito até aqui. O futuro próximo vai trazer títulos!
Positivo (+):
- a fiabilidade dos sempre discretos e eficientes Rolando e João Moutinho;
- a iniciativa que o FC Porto mais uma vez promoveu de abrir o 1º treino da época aos adeptos (estiveram no Dragão mais de 5 mil pessoas: fantástica empatia!);
Negativo (-):
- o FC Porto perdeu a invencibilidade, mas pode agora concentrar-se no essencial: a conquista dos títulos!
- o ‘ritmo de Taça da Liga’ que o FC Porto impôs no jogo;
- o individualismo de Hulk;
- perante a infelicidade de Kieszek e a exibição menos conseguida de Sereno (mais um que chegou ao FC Porto beneficiando da inútil política de tentar irritar os adversários, no caso o Vit. Guimarães), fica a ideia que talvez não se justificasse a aposta de Villas-Boas em alguns menos utilizados (os jogadores vinham de férias e nem sequer havia jogo a meio da semana…);

1 comentário:

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Não há qualquer dramatismo neste insucesso. Foi um jogo de experiências, justificadas e necessárias, a que faltou uma estrelinha para terminar bem.
Lamentável é que equipas que jogam como fez ontem o Nacional, sejam elogiadas e louvado o seu responsável, o treinador.