sexta-feira, 15 de março de 2013

Tempestade perfeita


O jogo de Málaga, que ditou o afastamento dos dragões da liga dos campeões, representa aquilo que poderemos designar de tempestade perfeita: más opções iniciais, falta de atitude competitiva, golos muito consentidos, lesões e expulsões, enfim, um sem número de adversidades que nem os jogadores nem o treinador tiveram arte e engenho para conseguir ultrapassar. O mais preocupante de tudo isto não é só este afastamento precoce, mas sim a maneira como aconteceu, e o atual momento que a equipa vive de perfeita desinspiração e de debilidade física a juntar à grande dependência do rendimento de João Moutinho. Não deixa de constituir grande preocupação o facto de estarmos em pleno mês de todas as decisões e não haver uma resposta à altura por parte da equipa.
Perante tal, o confronto da próxima jornada na ilha da Madeira, com o Marítimo, reveste-se de primordial importância e só uma vitória permitirá manter-nos na rota do título sem depender de terceiros e fazer com que os níveis de autoconfiança sejam restabelecidos. Prova desta relevância foi atestada pelo presidente Pinto da Costa quando nesta quinta-feira compareceu no treino da tarde, cumprimentando os atletas e corpo técnico num sinal que pode ser interpretado como voto de confiança ou como forma de mostrar algum desagrado pela mais recente exibição. Não é descurar também uma possível renovação do contrato de Vítor Pereira agora ou, se o braço de ferro se mantiver com o clube de todos os regimes, possa vir a acontecer na semana que antecede o decisivo clássico.
Amândio Rodrigues

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